SURGE UM TERCEIRO NOME NA FIERN
A possível disputa pela sucessão na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) foi tema do noticiário econômico potiguar da semana passada e destaque aqui nesta coluna. A verdade é que não há um prazo definido para que o atual presidente da FIERN, Amaro Sales, lance o edital e deflagre oficialmente o processo sucessório. Mas a turma já está se movimentando nos bastidores. São 30 os sindicatos que compõem o sistema aptos a votar. Num universo de eleitores restrito, esta é uma campanha de relacionamento.
O candidato da situação, apontado pela maioria dos colegas da atual gestão como “merecedor”, é Roberto Serquiz, presidente do Sindicato das Indústria de Cervejas, Refrigerantes, Águas
Minerais e Bebidas em Geral do RN (SICRAMIRN). Já o empresário Silvio Bezerra, presidente do Sinduscon-RN, tenta se viabilizar como candidato de oposição. Além destes dois nomes, surge nos bastidores com muita força a sugestão de um nome tido como de consenso para representar a indústria: Antônio Leite (seu “Toinho”), o líder por trás da companhia Ster Bom.
PENSANDO O RN
Enquanto a maioria dos partidos políticos propagam a disputa do poder pelo poder, o PODEMOS RN teve uma iniciativa digna de aplausos. A legenda contratou, pela Fundação Podemos,
uma pesquisa, liderada por um doutorando em economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e por especialistas da própria fundação, sobre o desenvolvimento econômico do
Rio Grande do Norte.
Intitulada “Pensando o desenvolvimento do RN”, o estudo vai trazer uma análise ampla com dados econômicos do Estado. A primeira etapa apresenta as estruturas produtivas potiguares,
as desigualdades de renda entre municípios e os impactos que possíveis investimentos teriam na economia. Também haverá capítulo para a educação.
A VOLTA DO ALGODÃO
O projeto que busca fomentar a retomada da cultura algodoeira no sertão nordestino foi o centro das atenções do Fórum Internacional de Produção Orgânica e Sustentável, no evento BioBrazil – Naturaltech Fair, em São Paulo. A experiência do Sebrae no Rio Grande do Norte, juntamente com o Instituto Riachuelo e a Embrapa Algodão, para resgatar essa cadeia produtiva no semiárido com técnicas agroecológicas e sustentáveis, foi apresentada no último final de semana neste evento.
Os primeiros resultados do trabalho que vem sendo desenvolvido junto a 54 agricultores instalados em municípios da região Seridó, no Rio Grande do Norte (principalmente das cidades de Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cruzeta, Jardim do Seridó e São José do Seridó), foram expostos e a estimativa é que o grupo chegue na primeira colheita a uma produção de 12 toneladas da pluma do algodão. Considerado entre as décadas de 1960 e 1980, o ‘ouro branco’, o algodão já foi uma das principais atividades econômicas do Rio Grande do Norte.
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