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Coluna Daniela Freire – 21 de março

por: NOVO Notícias

Publicado 21 de março de 2022 às 16:40

COLUNA DANIELA FREIRE

AGUARDANDO O “OK” DE LULA
O clima é de suspense na equipe do senador Jean-Paul Prates. Todos atentos para saber o desfecho sobre a possível mudança de partido do parlamentar, que pode trocar o PT pelo PSD, caso
ele receba o aval de Lula. Isso mesmo, Jean só vai sair do atual partido se o presidenciável do PT disser que “sim”.

UNIÃO GARANTIDA
Portanto, a saída de Jean Paul Prates do PT, caso ocorra, não significará rompimento com a legenda petista. Ao contrário. A ida do senador para o PSD está nos planos do PT, em uma articulação que está ocorrendo nacionalmente, entre o próprio Lula e Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD. A questão é que a filiação de Jean ao PSD garantiria o apoio da sigla local à reeleição de Fátima Bezerra e o seu palanque governista.

SENADOR DE LULA
Nesse caso, em um palanque de Fátima com dois candidatos a senador – Carlos Eduardo e Jean Paul Prates – o atual poderá ser considerado durante a campanha mais ‘senador de Lula’ do
que o nome indicado pela chapa petista. Uma vez que Jean pedirá voto para Lula, enquanto Carlos deverá, em tese, fazer propaganda para Ciro Gomes.

”PROCEDE”
A semana começou com os bastidores políticos em alta temperatura no RN, após as notícias de fechamento, no fim de semana, da chapa Ezequiel Ferreira governador e Walter Alves vice. O curioso é que quem acabou confirmando a informação à imprensa foi Garibaldi Alves, que será candidato a deputado federal. “Ao que sei, procede”, afirmou o pai de Walter à coluna Daniela Freire.

MUDOS
Até o fechamento desta edição, no entanto, nenhum dos envolvidos diretamente na chapa havia confirmado as notícias. Fez-se um silêncio sepulcral após as palavras de Garibaldi.

TUDO IGUAL
À coluna, auxiliares governistas, como o secretário de Comunicação Daniel Cabral e o Chefe da Casa Civil Raimundo Alves, afirmaram que a confirmação da chapa oposicionista com Ezequiel Ferreira candidato a governador e Walter Alves candidato a vice ainda não tinha chegado ao Governo. Ou seja, até aquele momento “Ezequiel” continuava “parceiro do governo”. “Ajudou bastante durante esses anos de administração”, eles disseram.

NADA OFICIAL
“O governo desconhece qualquer outra posição do presidente da Assembleia”, garantiu Daniel Cabral, logo após as publicações com as falas de Garibaldi. Raimundo Alves, articulador político de Fátima Bezerra, também disse que naquele momento não tinha conhecimento oficial sobre o fato. “Nós não fomos comunicados ainda”, afirmou.

PESADOS DEMAIS
Há quem ache que o que mais atrapalha uma aliança do Governo com o MDB é justamente a dobradinha de Walter com Ezequiel. A aliança entre os dois representa gente demais para vaga de menos na chapa de Fátima Bezerra. Mas também representa a força das duas maiores siglas do RN.

ROGÉRIO EMOCIONADO
Bela Megale, colunista do jornal O Globo, noticiou neste domingo os bastidores de um encontro entre o ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho e empresários, na noite da última quinta-feira, em São Paulo. De acordo com a colunista, a emoção com que o ministro potiguar falou sobre Jair Bolsonaro chamou a atenção de quem participava do evento “Esfera Brasil”. Megale relatou que Rogério chegou a “embargar a voz” ao falar sobre o chefe, a quem ele classificou como um “homem rude”, mas “patriota”. O encontro de Marinho foi com empresários de peso, como Luiz Trabuco, Lucilia Diniz, Rubens Ometto e dois conterrâneos, Flávio Rocha e Marcelo Alecrim.

GIRO PELO TWITER

…do cientista político e professor da UFRN Daniel Menezes: “Quem implementa a estratégia de imunização de rebanho por contágio, um dos maiores crimes de nossa história, não é rude. Quem manda o povo pra rua com falsas promessas de cura e proteção contra um vírus mortal não é sem etiqueta. É alguém despido de qualquer tipo de empatia”;
…da Agência Saiba Mais: “Para aumentar o próprio salário de R$ 20.000 para R$ 32.000, o prefeito de Natal regulamentou uma lei de 1965”;
…da Revista Fórum: “Zelensky proíbe partidos de esquerda e opositores, mas mantém neonazistas”.