Cotidiano

Natalenses pretendem gastar mais de R$ 540 nos quatro dias de Carnaval

Em comparação ao ano passado, o valor gasto nos quatro dias de folia aumentou 5,05%

por: NOVO Notícias

Publicado 25 de fevereiro de 2022 às 17:20

Abertura do Carnaval de Natal no Largo do Atheneu – Foto: Arquivo/NOVO

Mais de 44% dos natalenses irão participar de alguma programação e têm a pretensão de gastar R$ 546,56, nos quatro dias de feriado de Carnaval. É o que constatou pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio RN, entre os dias 23 e 24 de fevereiro. O estudo mostra, ainda, que 40% dos entrevistados afirmam que irão gastar menos com o Carnaval este ano do que no ano passado. O gasto médio diário é de R$ 136,64 por pessoa.

As atividades daqueles que irão aproveitar o feriado incluem praias locais (25,89%), viagem de lazer (23,05%), reunir amigos (16,60%), visitar parentes ou amigos (11,35%), ou participar de alguma festa particular (4,61%).

O valor do gasto para os quatro dias de Carnaval em 2022 teve um aumento de 5,05%, em relação aos dados de 2020, quando a intenção de gastos foi de R$ 520,28.

“Esse aumento de pouco mais de 5% é impacto direto da inflação dos preços dos itens, principalmente Alimentos e Bebidas. Os gastos para produtos desse segmento seriam feitos normalmente, mas o feriado, mesmo sem a promoção de festas públicas, será aproveitado. Amigos e familiares vão se reunir em almoços diferenciados, churrascos e confraternizações”, analisou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

Os recursos serão destinados, em sua maioria, para Alimentação e Bebida, com 75,40%, seguido de Diversão, 12,91%; Viagem/Hospedagem, 12,50%; e Compras, 10,91%.

Entre os que vão viajar, 51,46% irão explorar o litoral potiguar e 32,04% irão para o interior. Cerca de 16% irão para outros estados.

Além disso, o levantamento do Instituto Fecomércio RN traçou o perfil daqueles que pretendem usufruir do recesso carnavalesco. São solteiros (51,54%); jovens (52% estão na faixa etária dos 16 aos 24 anos) e com renda mensal individual entre 6 e 9 salários-mínimos, ou seja, pertencem à classe C (63,41%).

A pesquisa ouviu 550 natalenses, por telefone, de todas as regiões da cidade e diversos perfis de público. A margem de erro é de 5% e confiabilidade de 95%.

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