O ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PSDB) negou, na sexta-feira (14) a existência de um esquema capitaneado pelo Palácio do Planalto para conseguir o apoio de parlamentares às pautas do governo. O Estadão revelou no fim de semana que, por meio de um “orçamento secreto”, a manobra destinou R$ 3 bilhões a congressistas, num esquema já chamado de “tratoraço”.
No ano passado, segundo a reportagem, o governo destinou R$ 3 bilhões em emendas para parlamentares do Centrão que, ao contrário do permite a lei, puderam escolher onde os recursos de emendas de relator (RP9) seriam aplicados, inclusive na compra de tratores superfaturados.
“Não existe nem orçamento paralelo, nem nada de secreto. Alguns da imprensa, no afã de criar uma narrativa, estão se precipitando e caindo do cavalo. Nós já solicitamos, inclusive, a retratação do jornal. Fomos à Polícia Federal e à Controladoria-Geral da União pedir investigação dos dois órgãos e em posse desse resultado da investigação nós vamos tomar nossas providências porque estamos sendo acusados de superfaturamento de uma ação, que sequer existiu”, disse.
O ministro potiguar visitou o Rio Grande do Norte na sexta para acompanhar as obras de remodelação de trecho ferroviário da Linha Branca, em Parnamirim, na Grande Natal. Em seguida, Marinho participou da entrega Residencial Severino Souza Marinho, em Natal, onde anunciou a liberação de recursos para obras de saneamento e adutora do Piquiri.
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