Atualmente, o Dia da Proteção de Dados é comemorado globalmente e se constitui como um momento importante para que os diversos setores possam discutir o tema, realizar campanhas de conscientização, eventos, publicações e outras atividades que auxiliem na construção de uma cultura de proteção de dados em prol da sociedade
Publicado 28 de janeiro de 2022 às 16:02
Cada vez mais os dados pessoais dos titulares são tratados de diferentes formas e por diversas finalidades – em relações de consumo, no trabalho, nas interações com o poder público, no uso da internet, na utilização de serviços e em diversas situações. Em geral, as pessoas não estão familiarizadas com as variadas possibilidades e formatos de ameaças e riscos que podem surgir em determinadas atividades de tratamento de dados pessoais e como podem reagir a situações que não estejam de acordo com os padrões adequados de proteção de dados pessoais.
Pensando em incentivar a divulgação e o fomento de uma cultura de proteção de dados, em 26 de abril de 2006, o Conselho da Europa criou um Dia da Proteção de Dados que é comemorado em 28 de janeiro, data em que a Convenção 108 do Conselho da Europa para a Proteção das Pessoas Singulares, no que diz respeito ao Tratamento Automatizado de Dados Pessoais, conhecida como “Convenção 108”, de 28 de janeiro de 1981, foi aberta para assinatura.
Atualmente, o Dia da Proteção de Dados é comemorado globalmente e se constitui como um momento importante para que os diversos setores possam discutir o tema, realizar campanhas de conscientização, eventos, publicações e outras atividades que auxiliem na construção de uma cultura de proteção de dados em prol da sociedade.
Aproveitando a data representativa para alertar o público em geral sobre a importância de proteger os dados pessoais, o advogado expert em segurança digital, Alberto Quirino, da Data Trust Compliance, empresa especializada em LGPD em Natal, listou 5 dicas básicas que podem ser aplicadas por pessoas comuns e auxiliam na prevenção ao roubo de informações pessoais.
1 – Crie senhas fortes: “Para navegar com mais tranquilidade e segurança na internet, reduzindo os riscos de invasão, o primeiro passo é criar uma senha forte. Isso vale para qualquer atividade online: e-mail pessoal, redes sociais, cadastro em empresas, entre outros. Isso evita o roubo de seus dados e o acesso por terceiros às suas informações pessoais”, comentou Alberto.
“As senhas fortes normalmente incluem: Combinações com mais de 8 caracteres, uso de números diversos, inserção de símbolos (#, $, %, etc), alternância de letras maiúsculas e minúsculas. Além disso, é importante não inserir o nome de usuário na senha, não usar data de nascimento e número de telefone, concluiu o advogado.
2 – Use antivírus para proteção de dados pessoais: O advogado defende a utilização de softwares especializados na prevenção, como é o caso dos antivírus. “O antivírus é um software que detecta e impede a atuação de programas maliciosos, que podem corromper o sistema de máquinas, além de roubar dados de usuários. Ou seja, é uma tecnologia que foca em prevenção e segurança. Os vírus podem ser contraídos de diversas formas. Por exemplo, em um simples cupom de desconto de uma loja, é possível constatar a presença de códigos que interferem no funcionamento dos computadores. O antivírus é capaz de identificar a entrada do vírus, realizando procedimentos de quarentena e remoção do código, automaticamente. Inclusive, há programas que alertam os usuários, requisitando o escaneamento da máquina”, relatou.
3 – Desconfie de sites que pedem dados pessoais: Alberto recomenda parcimônia e atenção ao disponibilizar principalmente dados bancários. “O phishing é um tipo de crime virtual usado para roubar dados confidenciais e pessoais, como números do CPF e senhas de cartões de crédito. O nome remete ao ato de pescaria, pois a ação do phishing é justamente “fisgar” a vítima, por meio de uma mensagem de texto, e-mail ou página web que imita uma pessoa, organização, banco ou órgão governamental. É muito comum que as pessoas caiam no phishing, devido ao alto poder de persuasão das mensagens. Por isso, é importante ficar atento”.
4 – Faça backup periódico dos arquivos: O especialista recomenda que a cada 6 meses ou um ano, seja efetuado o backup de suas informações. “O backup nada mais é que uma cópia de segurança dos seus arquivos mais importantes. Com essa ação, você evita a perda para sempre de seus dados com a ação de vírus, hackers e cibercrimes que podem acometer a sua máquina”, afirmou Quirino. “Atualmente isso pode ser feito de forma mais prática, com a utilização das nuvens, como Dropbox, Google Drive, Onedrive, que podem ser programadas para realizar o backup automaticamente”.
5 – Cubra a webcam e o microfone: Por último, mas não menos importante, a atitude simples de cobrir webcam e microfone pode poupar o cidadão de muitos prejuízos. “Hackers são capazes de invadir a sua máquina e ter acesso aos mais diversos recursos, como as webcams e microfones. Ou seja, eles podem ver e ouvir o que acontece na sua casa. Por isso, uma dica é tapar a webcam e o microfone. O simples uso de uma fita adesiva já é suficiente, evitando que os cibercriminosos possam visualizar sua rotina”, concluiu Alberto Quirino.
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