A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio RN) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) participaram, nesta segunda-feira (24), de audiência com o Secretário Chefe do Gabinete Civil do Governo do RN, Raimundo Alves. Na pauta de discussões, os impactos negativos da cobrança do “Passaporte de Vacinação” para os shoppings centers.
Na ocasião, foram levadas ao Governo as reivindicações do segmento, após reunião promovida pelas entidades com representantes da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e das Associações de Lojistas do Natal Shopping, Midway Mall e Partage Norte Shopping Natal.
O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, explica que a Federação vem acompanhando a situação da Covid e do surto de Influenza e buscou se articular previamente com o Governo. “Na nossa última reunião, discutimos questões referentes ao segmento de eventos, bem como aos bares e restaurantes. No entanto, a cobrança do Passaporte Vacinal para shoppings centers e estabelecimentos comerciais não foi abordada. Os impactos sentidos nos últimos dias têm sido significativos, com filas de acesso e quedas nas vendas”, afirmou.
O Secretário Chefe do Gabinete Civil do Governo do RN, Raimundo Alves, afirmou que o Governo está sensível às demandas dos empresários, mas não é possível que seja realizada nenhuma flexibilização no decreto nas próximas duas semanas. “Os números de ocupação dos leitos não nos permitem isso neste momento. O passaporte é uma forma, inclusive, de tentarmos evitar outras medidas mais restritivas”, destacou.
O Governo se comprometeu a, dentro de duas semanas, analisar o cenário e verificar a possibilidade de alteração nas medidas já publicadas. Caso não seja possível a extinção da exigência do Passaporte, sua cobrança restrita às Praças de Alimentação foi uma possibilidade apresentada pela classe produtiva.
Para o presidente da CDL Natal, José Lucena, é preciso ampliação das testagens em massa. “O Passaporte, por si só, não impede que pessoas contaminadas circulem em lugares públicos ou privados e ainda prejudicam diretamente os setores de comércio e serviços, que já sentem queda substancial de seu faturamento nestes primeiros dias de exigência”, finalizou.
Veja os pontos que foram levados ao Governo do Estado:
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