Com postagens nas redes sociais, ministros potiguares tentam minimizar ausência de Bolsonaro na Bahia

Enquanto a tragédia dura naquele Estado, o presidente da República curte férias em Santa Catarina e tem recebido uma enxurrada de criticas por isso

por: Foto do autor Daniela Freire

Publicado 30 de dezembro de 2021 às 00:45

Os ministros potiguares Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Fábio Faria (Comunicações) estão se esforçando, junto a colegas de outros ministérios, para tirar o peso da ausência do presidente Jair Bolsonaro na tragédia que afeta a Bahia há vários dias.

Enquanto milhares de baianos estão sofrendo com as enchentes decorrentes das fortes chuvas que estão caindo naquele Estado, Bolsonaro curte férias em Santa Catarina e não tem estado à frente, pessoalmente, das ações de ajuda aos municípios e às pessoas afetadas pela calamidade – como os seus antecessores do PT fizeram em tragédias ocorridas durantes os seus mandatos.

As críticas ao presidente tomaram conta das redes sociais e no Twitter a hashtag #BolsonaroVagabundo ocupou o topo dos Assuntos do Momento. Logo, o ministro das Comunicações, na tentativa de mostrar serviço por parte do governo federal, correu para as suas redes sociais para uma única postagem a respeito do assunto: o vídeo de um barco levando uma quantidade mínima de alimentos para alguma das centenas de localidades atingidas pela catástrofe.

“O governo está fazendo um trabalho fundamental para ajudar as vítimas e as cidades atingidas na Bahia. Em contato direto com a Claro, Vivo e Tim e também com o wifibrasil estamos levando internet para as cidades que estão sem conexão”, escreveu o aliado potiguar, que foi criticado pelo texto. Afinal, sinal de wifi não é a prioridade número 1 no meio desse desastre que acabou com casas e vidas e deixou pessoas completamente à mingua, desamparadas.

Já Rogério Marinho… Postou vídeo acompanhado de outros ministros, em um carro, circulando por uma cidade afetada pelas enchentes. Damares Alves, ministra das Mulheres, é quem narra a publicação. Ela pede a palavra de Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, que afirma que está providenciando vacinas contra hepatite à Bahia, enquanto a ministra garante que Bolsonaro quer a sua equipe 24 horas no Sul da Bahia. “Enquanto tiver uma pessoa sem atendimento a gente tem que estar por aqui”, diz Damares nas imagens.

“O presidente nos determinou a mobilização de todos os esforços do Governo em apoio aos cidadãos da Bahia que sofrem as consequências das fortes chuvas que atingiram a região neste final de ano. É assim, unidos, que estamos levando alívio e acolhimento às pessoas, mas também a recuperação das cidades”, escreveu Marinho.