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Coluna Vinho e Gastronomia – por Rodrigo Lima – 06 de dezembro

por: NOVO Notícias

Publicado 6 de dezembro de 2021 às 17:08

A culinária Potiguar revisitada

O novo menu do Restaurante Navarro do Hotel Barreira Roxa é assinado pelo talentoso Chef Jonata Canela, e este revisita a culinária Potiguar, do litoral ao sertão, com maestria, desde a escolha dos ingredientes aos preparos modernos, porém sem perder a essência de nossas receitas e identidade regional.

O cardápio é um passeio pelo estado do Rio Grande do Norte, suas receitas e ingredientes, executado com maestria pela cozinha do Chef, vale muito a pena a visita ao Restaurante Navarro, e aproveito para deixar minha dica: A Codorna recheada é sensacional!

Black Mule Gim

A Mula Preta, marca de móveis de designe 100% Potiguar, acaba de lançar seu Gin, o Black Mule. O destilado é produzido em São Paulo, com o espírito do Gin e botânicos do Sertão, pois este é a grande inspiração para a criação da identidade da marca. O Gin surgiu como uma brincadeira dos sócios criadores da Mula, o Arquiteto Felipe Bezerra e André Gurgel e de pronto a ideia foi comprada pelo “terceiro Mula” Uelinton Ribeiro, que em seu portifólio de negócios estão os Restaurantes Marechal e a Grand Cru. O Gin está a venda na Loja Grand Cru e também nos drinks do Marechal, e promete ser a grande pedida para o verão que se aproxima.

Mas Martinet Menut Priorato 2017

Mas Martinet Menut Priorato 2017

Notas de Prova: Este elegante vinho Espanhol do Priorato, apresenta aromas de frutas vermelhas maduras, tais como ameixas e cerejas, de paladar encorpado e elegante, com boa fruta, taninos macios e grande potencial. Um vinho de personalidade, que amadurece por 18 meses em barris de carvalho europeu de diferentes idades. É um blend de Grenache, Syrah, Carignan e Merlot, um vinho que merece ser degustado sem pressa, em um jantar, ou bebido na companhia de amigos. Importado pela Grand Cru – @grandcrurn – @grandcruvinhos

Vinhos Naturais

Ao contrário dos vinhos orgânicos e biodinâmicos, que nascem em estilo no cultivo, os vinhos naturais tem mais a ver com a forma de vinificação. As uvas são orgânicas, claro, e os agrotóxicos também passam longe do vinhedo, mas é na hora de fazer o vinho que ele pode ser chamado de “Natural”. A bebida é elaborada sem leveduras selecionadas ou insumos enológicos e a maior parte dos produtores é contra o uso de conservantes, como o enxofre, e do envelhecimento da bebida em madeira. Como a produção de um vinho desses quase não sofre interferência humana, muitos acreditam que ele é a expressão máxima do terroir, e que quando você consome um vinho natural estaria experimentando o clima, a terra, a uva e nada mais.

Na medida da doçura

A colheita tardia das uvas é uma técnica usada para produzir vinhos mais doces, de sobremesa. Isso acontece, pois ao passar do ponto ideal de colheita, a uva perde água para o ambiente e concentra nos açucares. São três as técnicas mais usadas: Colheita Tardia – Nessa técnica a uva deve secar na própria videira, onde sofre um processo de desidratação e concentra açúcar e compostos aromáticos. É a técnica mais usual. Passificação – Técnica muito usada na Itália, onde é chamada de Passito, para a produção de vinhos mais concentrados e doces. Aqui as uvas são colhidas e dispostas em uma esteira, dentro de um ambiente controlado, como um galpão. Botritização – Sob condições especificas, o fungo botrytis cinérea atua na uva provocando micro furos nos bagos, de forma que a fruta perde água, mas preserva a acidez. Os vinhos elaborados com essa técnica geralmente são caros e raros, pois o produtor não colhe os cachos e sim uva a uva, em um processo muito artesanal.