Com a fusão entre PSL e DEM bem encaminhada e a iminente oficialização do União Brasil, sigla que nasce do acordo entre os partidos, o deputado federal General Girão, principal nome do PSL no Rio Grande do Norte hoje, e que já demonstrou interesse em não participar dos quadros da nova sigla, deve seguir o presidente da República Jair Bolsonaro, que está sem partido desde que deixou o PSL em novembro de 2019, mas precisa definir uma nova agremiação para disputar a reeleição no próximo ano.
Antes de oficializar sua decisão, o parlamentar potiguar se reuniu com o ex-senador José Agripino (DEM), eleito como um dos vice-presidentes nacionais do União Brasil, e que deve comandar o partido no RN.
A conversa entre os políticos potiguares foi divulgada pelo ex-senador em conversa com o NOVO. Na matéria “No RN: UNIÃO contra o PT“, Agripino classifica o encontro como “cavalheiro e republicano”, e mostra que além das divergências, o UNIÃO e o deputado General Girão têm sim um ponto em comum: a luta local contra o PT.
Girão também falou com o NOVO sobre a conversa que teve com José Agripino, e igualmente, atribuiu bons adjetivos para o encontro: “a conversa com o ex-senador José Agripino foi sincera e cordial“.
Apesar do clima amistoso entre os dois, a possibilidade de Girão deixar mesmo o partido é muito grande. Desde as conversas iniciais entre os líderes de DEM e PSL, que se levanta a possibilidade de que o posicionamento do novo partido deve ser de centro, podendo caminhar em busca de uma terceira via, que pretende tirar o poder das mãos de Bolsonaro sem devolvê-lo ao PT de Lula. Isso é fato determinante para reduzir à zero as possibilidades de permanência do General Girão no União Brasil, dado que ele quer estar onde o presidente Jair Bolsonaro tenha apoio.
“Eu estarei no partido onde, a princípio, o presidente Bolsonaro for se filiar. Caso haja algum tipo de problema nesse partido que possa atrapalhar a nossa possibilidade de reeleição, eu estarei no partido que for base de apoio ao Governo Federal, ao presidente Bolsonaro“, diz o deputado federal General Girão.
A condição de o partido ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro é tão relevante para o parlamentar potiguar, que o União Brasil, que o próprio Girão disse em outra oportunidade não permanecer, poderia até continuar sendo a sua casa, na possibilidade de a nova sigla resolver participar da base aliada do presidente.
“Se o União Brasil ficar como base de apoio do presidente Bolsonaro, e eu conseguir me entender com o União Brasil nacionalmente e regionalmente, talvez eu até fique no partido. Então, a condição ‘sine qua non’ da minha permanência no partido criado agora, é exatamente essa daí“, declara General Girão, que adiantou que pretende ter outra reunião com um líder do chamado mega partido, para definir o futuro em breve: “essa é uma conversa que eu espero ter com o presidente nacional – do PSL e do UNIÃO -, o deputado Luciano Bivar“, concluiu General Girão.
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias