O termo é considerado racista por usar uma cor clara para minimizar um sentimento ruim. Em contrapartida “preto” ou “negro” costumam ser associados a algo negativo, em expressões como “lista negra” ou “a coisa está preta”, por exemplo.
“Ontem fiz um comentário sobre inveja. Teve gente, principalmente da comunidade negra, que se sentiu ofendida. Eu li os argumentos na internet e vi que as pessoas têm razão. Faço questão de pedir desculpas”, afirmou a apresentadora.
A apresentadora também disse que pessoas mais velhas como ela ainda usam expressões que “fizeram parte de um outro momento”, mas que ela aprendeu com o erro. “São vícios de linguagem. Humildemente, peço desculpas. Não se repetirá”, completou.
A falha aconteceu quando a comunicadora conversava com o repórter Fabrício Battaglini, que estava em uma plantação de girassóis no interior de São Paulo, para falar sobre o início da primavera.
“Fabrício do céu. Você sabe que tem alguns momentos – não são todos, quando vocês passam perrengue, não – mas tem momentos que eu morro de inveja. Inveja boa, ‘inveja branca’ de poder estar aí, por exemplo, onde você está”, disse Ana.
Em março deste ano, ela também pediu desculpas por ter citado o termo “racismo reverso” para criticar as atitudes de Lumena dentro do BBB 21.
“Na maioria das vezes sobre esse assunto somos desinformados. Ativistas e pensadores da atualidade criticam esse preconceito contra brancos definindo que racismo não se define pela cor. É um sistema de opressão que tem relação com relações de poder. E os negros não possuem poder para serem racistas contra brancos”, afirmou na ocasião.
“É um reflexo da dificuldade da sociedade em lidar com essas questões. Vamos aprendendo. Já descobri algo que não farei mais. Eu não sabia mesmo e eu errei”, concluiu.
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