Praia de Ponta Negra - Foto: Semurb
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) deve definir nesta quarta-feira (12) a empresa que será responsável pela limpeza emergencial na área do aterro hidráulico da Praia de Ponta Negra. O serviço deve durar 30 dias e envolve a retirada de rodolitos e outros materiais calcários na faixa de areia, considerados perigosos para o trânsito de banhistas.
De acordo com informações obtidas no termo de contratação do serviço, após o processo de escolha, que será feito por dispensa de licitação, a empresa vencedora ainda precisará obter Licença de Operação do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) e autorização da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana).
Durante o processo de seleção, as candidatas terão de apresentar uma proposta detalhada, incluindo todos os custos envolvidos na execução dos serviços, como equipamentos, mão de obra e despesas operacionais.
Com os trâmites burocráticos sanados, o serviço deverá ser concluído em até 30 dias. A limpeza será realizada no período noturno, entre 18h e 5h. A área de intervenção abrange aproximadamente 4,6 km, desde o Hotel Serhs, na Via Costeira, até o Morro do Careca, percorrendo a faixa de areia reformulada pelo aterro hidráulico.
A empresa vencedora terá de utilizar máquinas saneadoras exigidas para o serviço. Segundo a Semurb, os equipamentos são projetados para remover detritos, microplásticos e outros poluentes da areia, funcionando por meio de um sistema de peneiramento que separa as impurezas do material limpo.
Em resposta a uma empresa interessada no serviço, a Semurb informou que não há previsão de apoio da Guarda Municipal, mas medidas podem ser adotadas caso haja comprovação da necessidade.
Segurança dos banhistas
Após o término dos serviços de aterro hidráulico, a Praia de Ponta Negra enfrenta desafios relacionados ao acúmulo de rodolitos e outros materiais calcários na faixa de areia. A Semurb reconheceu que o material compromete a segurança dos banhistas, a acessibilidade e o aspecto paisagístico da praia.
No termo de contratação do serviço, a pasta municipal informou que os fragmentos calcários, de características rochosas e angulosas, têm causado cortes e lesões em quem utiliza a faixa de areia de Ponta Negra.
“Esse acúmulo de sedimentos tem comprometido a segurança dos banhistas, o aspecto paisagístico, a acessibilidade da área e até gerado ocorrências de cortes em crianças e adultos ao pisar nesses fragmentos, evidenciando um comprometimento da segurança dos banhistas durante seu banho de mar”, pontuou a Semurb no termo de referência para a contratação da empresa.
Ainda segundo a Semurb, uma análise contratada pelo município apontou que a abordagem manual tem se mostrado ineficaz para lidar com o volume de material acumulado. “A contratação faz-se necessária devido à presença de rodolitos e materiais calcários na faixa de areia da Praia de Ponta Negra, resultantes do aterro hidráulico realizado na área”, justifica a Semurb.
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