Dinheiro - Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A busca por crédito entre as empresas do Rio Grande do Norte subiu 1,9% no ano de 2024, segundo informações são do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito, da Serasa Experian
Publicado 10 de fevereiro de 2025 às 15:30
A busca por crédito entre as empresas do Rio Grande do Norte subiu 1,9% no ano de 2024. Apesar da alta, o resultado coloca o estado na penúltima posição do Nordeste, empatado com o Ceará, superando apenas o estado de Alagoas, onde a busca teve variação de 1%. As informações são do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito, da Serasa Experian.
Na outra ponta, as empresas do Maranhão lideraram a busca por crédito no acumulado do ano de 2024, com um crescimento de 4,6%, seguida pelo Piauí (4,1%) e Sergipe (4%). O estudo aponta que o crescimento da demanda por crédito foi observado em todos os estados nordestinos.
No Brasil o resultado também foi positivo, fechando a variação de 2024 com alta de 2,3% em comparação com 2023. Dos nove estados da região Nordeste, cinco ficaram acima da média nacional.
O estudo mostra ainda que a alta nacional é puxada pelas empresas de grande porte, que aumentaram a demanda em 4,8%. A busca por crédito entre as empresas de médio porte saltou 3,2%, e nas micro e pequenas empresas (MPEs) o crescimento fechou o ano em 2,3%.
Em contraste ao desempenho das empresas no Rio Grande do Norte, o perfil dos consumidores potiguares aponta que eles são os que mais aumentaram a busca por crédito no Nordeste em 2024. De acordo com o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito, da Serasa Experian, a procura por crédito para pessoas físicas no RN cresceu 3,1% no último ano.
O resultado positivo é o primeiro depois de dois anos consecutivos de queda. Em 2023 os consumidores do RN fecharam o ano com -13,7%, enquanto que em 2022 foi 7,5%. Os 3,1% desse ano se colocam acima da média nacional, que é de 0,6%. Em todo o Brasil, o Rio Grande do Norte foi o 10° estado que pessoas físicas mais buscaram crédito.
De acordo com os dados nacionais, os consumidores com renda pessoal entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês foi a que mais influenciou na alta da procura por crédito, com um aumento de 1% em 2024. Quem tem renda entre R$ 1.000 e R$ 2.000 aumentou a procura em 0,6%, enquanto os que têm renda entre R$ 2.000 e R$ 5.000 fechou o ano em 0,2%. Os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e os que têm renda maior que esse valor apresentaram queda na procura por crédito (-0,1%). Os que têm renda menor que R$ 500 também recorreram menos às ofertas de crédito (-0,2%).
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