Bolsa Família é o programa mais bem avaliado do governo, diz pesquisa

Bolsa Família é o programa mais bem avaliado do governo, diz pesquisa

Cotidiano

Controvérsia Presidência da República informa que não existe estudo sobre aumento do valor Bolsa Família

Casa Civil da Presidência da República afirmou nesta sexta-feira (7) que o governo federal não estuda e não discutirá um aumento no valor do benefício do Bolsa Família

por: NOVO Notícias

Publicado 9 de fevereiro de 2025 às 10:29

A Casa Civil da Presidência da República afirmou nesta sexta-feira (7) que o governo federal não estuda e não discutirá um aumento no valor do benefício do Bolsa Família. A declaração contraria o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT-PI), que havia indicado a possibilidade de reajuste.

Dias, responsável pela pasta que administra o programa social, afirmou em entrevista à agência de notícias DW que a proposta estava “na mesa” e que uma decisão seria tomada até março. Segundo o ministro, o eventual aumento teria como objetivo reduzir o impacto da alta no preço dos alimentos para as famílias mais pobres.

“Vamos tomar uma decisão dialogando com o presidente, porque isso repercute. Será um ajuste? Será um complemento na alimentação?”, disse Dias na entrevista. Ele reforçou que a possibilidade de alteração no valor “está na mesa”.

A declaração foi refutada por meio de nota oficial da Casa Civil: “A Casa Civil da Presidência da República informa que não existe estudo no governo sobre aumento do valor do benefício do Bolsa Família. Esse tema não está na pauta do governo e não será discutido”.

Como funciona o Bolsa Família

Atualmente, a parcela mínima do Bolsa Família é de R$ 600, podendo ser maior conforme a composição familiar, como o número de filhos e a idade das crianças.

Para receber o benefício, a família precisa ter renda mensal de até R$ 218 por pessoa. A inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) é obrigatória, mas não garante ingresso imediato no programa, pois cada iniciativa social tem critérios específicos.

Além do critério de renda, os beneficiários devem cumprir contrapartidas, como manter crianças e adolescentes na escola, fazer acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes) e manter as carteiras de vacinação atualizadas.

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