Natal registrou 151 casos prováveis de arboviroses nas primeiras três semanas epidemiológicas de 2025, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A dengue lidera as notificações, com 140 casos (92,7% do total), seguido pela chikungunya (8 casos) e da zika (3 casos). Comparado ao mesmo período de 2024, houve um aumento de 31,3% nos casos prováveis.
A dengue apresentou uma incidência de 18,62 casos por 100 mil habitantes. Dos 140 casos prováveis, 33 foram confirmados (23,6%). Não houve óbitos confirmados pela doença.
A chikungunya registrou 8 casos prováveis, com 4 confirmações (50% do total), e uma incidência de 1,06 por 100 mil habitantes. Já a zika teve 3 casos prováveis, sem confirmações, e incidência de 0,40 por 100 mil habitantes. Ambas as doenças também não registraram óbitos.
A região Oeste da capital apresentou a maior concentração de registros de adoecimento por arboviroses no período da 1ª à 3ª semana epidemiológica, representando 41,7% das notificações. Em seguida, os Distritos Norte II e Sul concentraram 27,2% e 15,2% dos casos, respectivamente.
Hospitalizações e óbitos
Do total de casos prováveis, 4,6% dos pacientes foram hospitalizados. Não houve óbitos confirmados por arboviroses, mas dois casos estão em investigação e um foi descartado.
As notificações foram encerradas principalmente por critério clínico-epidemiológico (7,3%) ou laboratorial (11,9%). O monitoramento das doenças é realizado por meio de gráficos de controle, que avaliam a evolução semanal das taxas de incidência.
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