Entrada de Styvenson na legenda gerou especulações sobre uma possível mudança no comando estadual da sigla, atualmente sob a liderança de Ezequiel Ferreira
Publicado 4 de fevereiro de 2025 às 12:02
O senador Styvenson Valentim (PSDB-RN) e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB), protagonizam uma disputa interna pelo controle do partido no estado. A entrada de Styvenson na legenda gerou especulações sobre uma possível mudança no comando estadual da sigla, atualmente sob a liderança de Ezequiel Ferreira. No entanto, o presidente nacional do PSDB, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), descartou qualquer intervenção.
Durante visita ao Rio Grande do Norte para prestigiar a posse de Ezequiel Ferreira para mais um biênio à frente da Assembleia Legislativa, Perillo reafirmou o compromisso da direção nacional com a segurança jurídica dos diretórios estaduais. “Não há motivo algum para intervenção. O PSDB garante segurança jurídica aos seus diretórios estaduais e municipais”, afirmou. O dirigente tucano destacou ainda que espera uma relação de “entendimento e convergência” entre Styvenson e Ezequiel.
A presidência de Ezequiel Ferreira no PSDB do RN tem mandato até 2027, o que fortalece sua posição dentro da legenda. O parlamentar recebeu Perillo em um evento no último fim de semana e reforçou sua liderança no partido, contando com o apoio da cúpula nacional.
Styvenson Valentim, que recentemente perdeu a liderança do Podemos no Senado, passou a articular sua permanência no “alto clero” da Casa Legislativa. Após deixar o antigo partido, o senador se filiou ao PSDB e, em uma manobra articulada pelo senador Plínio Valério (AM), conseguiu formar um bloco com três senadores, o que garantiu novamente um espaço de liderança para os tucanos no Senado.
Além de Styvenson e Plínio, o grupo conta com o senador Oriovisto Guimarães (PR). Com essa movimentação, o PSDB recupera o direito a uma sala de liderança na Casa, o que fortalece politicamente o parlamentar potiguar. Essa posição estratégica permite que Styvenson continue articulando recursos para os municípios onde possui aliados, fator essencial para a construção de sua reeleição em 2026.
Nos bastidores, avalia-se que Styvenson tem boas chances de recondução ao Senado, dada sua popularidade e a estrutura política que vem consolidando. Além disso, sua aproximação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pode favorecer sua atuação nos próximos anos dentro do Congresso Nacional.
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