Não tem para onde! Além da pressão para que ABC e América saiam da “D” e consigam o acesso, o ambiente político dos clubes vai movimentar ainda mais os bastidores por causa das eleições desse ano. Estamos chegando no final do ano e os clubes vão ter que escolher seus respectivos presidentes e novos conselheiros. Mas tudo começa com uma pergunta: quem serão os candidatos?
José Rocha decidirá se antecipa ou não as eleições. Foto: Adriano Abreu/TN
Segundo os estatutos, a eleição no América está batendo na porta. Vai ocorrer no final de outubro, mas internamente há quem já defenda uma antecipação. Mas se for haver antecipação, a coisa tem que correr, pois tem que ser formada comissão eleitoral, abrir prazo para inscrições de chapa e tudo como manda o figurino. José Rocha (não retornou meus contatos) já voltou de sua licença e reassumiu a presidência do CD alvirrubro.
Cláudio Emerenciano vai instituir Comissão Eleitoral na próxima semana. Foto: Leonardo Erys/GERN
Já no ABC, os prazos tem um pouco mais de folga. A eleição ocorre sempre no último domingo de novembro. Em contato com Cláudio Emerenciano, presidente do CD alvinegro, a comissão eleitoral será formada já na próxima semana. É ela quem avalia e decide se haverá algum tipo de voto remoto (por causa da pandemia) ou ainda se o TRE vai liberar o uso de urna eletrônica (clube precisa solicitar) no dia da votação.
A gente sabe muito bem que nas ENTRELINHAS, o resultado em campo vai determinar quem será ou não candidato. Isso nos dois clubes. Só que cada um têm suas particularidades.
Internamente, há quem diga que Bira Marques não será candidato. Com ou sem acesso. Pelo menos foi a opinião da maioria com quem bati papo. Será mesmo? Supondo que Bira não seja candidato, surgirá mais “alguéns”? Pergunto isso porque mesmo com a ferramenta democrática do voto do sócio e do conselheiro, a disputa de dois ou mais candidatos tem sido evitada no ABC. De forma equivocada, ao meu ver.
No América a coisa é um pouco mais delicada, já que o time precisa subir (ou contar com um acesso do ABC) para não ficar sem série em 2022. Sem o acesso, calendário e consequentemente as receitas para o próximo ano serão ainda menores. No 2º semestre o clube ficaria sem atividade. Sobre nomes, podemos concluir que Ricardo Valério não será candidato à reeleição. Ele é presidente apenas no nome. Já não toma decisão sobre praticamente nada. O Grupo Gestor (Hermano, Paulinho e Padang), que foi criado para gerir apenas o futebol, bate o martelo praticamente sobre tudo o que é relevante. O nome do próximo presidente, ou no mínimo presidente do CD, sairá desse Grupo Gestor. Essa é minha aposta.
Ficarei de olho nesse movimento dos clubes e trarei tudo aqui no ENTRE LINHAS.
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