Espetáculo Chuva de meteoros Geminídeas ilumina o céu nas próximas noites. Veja como observar

Quem observar o céu nas madrugadas desta quinta-feira (12) e sexta-feira (13) terá a chance de contemplar o pico da chuva de meteoros Geminídeas. O fenômeno, mais visível no Hemisfério Norte, também poderá ser observado no Brasil, especialmente nas regiões mais ao norte do país.

A Lua quase cheia, porém, pode dificultar a visualização, como explica Marcelo de Cicco, coordenador do Projeto Exoss, parceiro do Observatório Nacional: “O brilho lunar abafará os meteoros menos intensos, mas ainda será possível ver os mais brilhantes. As Geminídeas são conhecidas por gerar bólidos luminosos, o que torna a experiência única para quem decidir observar.”

A partir da 1h da manhã, as condições de observação devem melhorar, com previsão de até 150 meteoros por hora no momento de maior atividade. “Para os mais pacientes, vale esperar até a Lua se pôr, por volta das 3h, para tentar observar mais bólidos, mesmo que o radiante esteja mais baixo no horizonte”, recomenda de Cicco.

A intensidade das Geminídeas vem crescendo e deve atingir seu ápice em 2050, quando a Terra atravessará o núcleo central da concentração de poeira deixada pelo asteroide 3200 Phaethon, origem da chuva de meteoros. Esse corpo celeste, com 5,1 km de diâmetro, foi descoberto em 1983 e pode ser um “cometa morto” ou um novo tipo de objeto chamado “cometa rochoso”.

Como observar a chuva de meteoros Geminídeas?

A chuva de meteoros, que costuma apresentar coloração amarelada, pode ser vista em todo o Brasil a olho nu, desde que o céu esteja limpo. Para aumentar as chances, busque locais afastados da poluição luminosa e reserve pelo menos 30 minutos para que os olhos se adaptem ao escuro.

Ferramentas como o Interactive Meteor Shower Sky Map e aplicativos como Star Walk 2, SkyView e Sky Map podem ajudar a localizar a constelação de Gêmeos, de onde os meteoros parecem surgir.

As Geminídeas são um espetáculo anual, marcando o mês de dezembro com suas “estrelas cadentes”. Segundo a NASA, 3200 Phaethon, responsável pelo fenômeno, leva cerca de 1,4 ano para completar sua órbita ao redor do Sol, encantando astrônomos e curiosos com sua peculiaridade e beleza.

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