Foto: Marcelo Camargo/ABr

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Presidente Novo procedimento em Lula já estava previsto após cirurgia, diz equipe

“Embolização de artéria meníngea média à qual Lula será submetido nesta quinta-feira já estava prevista desde o “momento zero” da cirurgia”, explicou médica.

por: Agência Brasil

Publicado 12 de dezembro de 2024 às 07:40

A médica Ana Helena Germoglio, da equipe que cuida da saúde do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, no final da tarde de quarta-feira (11), que a embolização de artéria meníngea média à qual Lula será submetido nesta quinta-feira já estava prevista desde o “momento zero” da cirurgia, feita na madrugada da última terça-feira (10).

“Desde o momento zero, dentro do centro cirúrgico, já existia essa programação. O que faltava era a gente bater o martelo em qual dia ou em qual momento seria a melhor hora de fazer, que foi discutido hoje”, disse a médica, em entrevista coletiva ao lado de Roberto Kalil Filho, médico de Lula, no hospital Sírio Libanês, onde o presidente está internado.

A equipe explicou que procedimento será feito para minimizar o risco de que pequenas artérias da meninge do presidente voltem a sangrar no futuro.

“Quando você drena o hematoma [o que ocorreu na cirurgia], existe uma pequena possibilidade de, no futuro, as pequenas artérias da meninge ainda causarem um pequeno sangramento. Isso não é impossível acontecer. Este procedimento complementar ao procedimento cirúrgico [a embolização] é para minimizar o risco de, no futuro, isso acontecer. Isso faz parte dos protocolos atuais, é um procedimento de baixo risco”, disse Kalil.

“Um paciente que tem o sangramento cerebral como ele teve, reduziu, aí volta a ter pequeno sangramento como aconteceu, não é impossível, no futuro, ressangrar. Em medicina não existe a palavra impossível, tudo é possível, então para minimizar, e o presidente é uma pessoa ativa, saudável, para minimizar o risco de futuro sangramento, existe esse procedimento”, acrescentou.

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