Assalto a carro-forte na zona Sul de Natal resultou na morte de um vigilante - Foto: Reprodução
Além do roubo a um carro-forte no estacionamento de supermercado na zona Sul da capital potiguar, os suspeitos também participaram do arrastão em uma lanchonete na última segunda-feira (2)
Publicado 7 de dezembro de 2024 às 13:53
Os dois homens que morreram na manhã da sexta-feira (6), após uma troca de tiros com policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), faziam parte do grupo criminoso que assaltou um carro-forte no estacionamento de um supermercado na zona sul de Natal, no último dia 5 de agosto, e fez um arrastão em uma lanchonete também na zona Sul da capital potiguar na última segunda-feira (2), quando usaram armamentos de grosso calibre, como um fuzil.
José Carlos Renato Santos da Silva, de 41 anos, e José Ari Dantas da Silva, de 51 anos, estavam em uma casa, que usavam como esconderijo, na zona rural de Pureza, quando foram surpreendidos pela equipe policial. Eles reagiram à ação atirando contra os agentes, o que provocou o confronto e resultou na morte dos criminosos, que, de acordo com as investigações, eram associados a crimes como assaltos e explosões de cofres de empresas de valores.
As investigações se intensificara após o grupo, autointitulado “Cangaço”, divulgar suas ações nas redes sociais e cometer diversos crimes. A partir disso, a Polícia Civil localizou o esconderijo dos suspeitos.
Um dos mortos, José Ari Dantas da Silva, natural da Bahia, era apontado como um dos assaltantes de bancos mais perigosos e experientes do país. O outro suspeito, José Carlos Renato Santos da Silva, pernambucano, tinha antecedentes por roubo qualificado.
Durante a operação, foram apreendidos 17 explosivos, equipamentos para explosão e corte de cofres bancários, uma pistola, dois veículos roubados (um deles utilizado no roubo à lanchonete), placas adulteradas e outros materiais que indicavam o planejamento de uma grande ação criminosa contra uma instituição financeira.
A investigação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Receita Federal, Departamento de Inteligência Policial (DIP), Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Natal (DEFUR/Natal), Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV/Natal) e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/Mossoró).
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias
