“Já tentaram várias vezes (lançar candidatura sem meu apoio), mas não conseguiram. Juntas quantas pessoas no aeroporto e batem papo? Não sabem a linguagem do povo. É uma utopia”, disse o ex-presidente
Publicado 29 de outubro de 2024 às 18:30
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou nesta terça-feira (29) que será candidato à Presidência da República em 2026 e rejeitou a possibilidade de discutir apoio a outros nomes da direita, como Tarcísio de Freitas ou Ronaldo Caiado. “O candidato para 2026 é Jair Bolsonaro”, disse.
Questionado se o resultado das eleições municipais poderia indicar um caminho de candidatos de direita que não contassem com seu apoio, afirmou que isso é uma “utopia”.
“Já tentaram várias vezes (lançar candidatura sem meu apoio), mas não conseguiram. Juntas quantas pessoas no aeroporto e batem papo? Não sabem a linguagem do povo. É uma utopia. Todos que tentaram virar líder através de likes e lacração não chegaram a lugar nenhum”, disse o ex-presidente a jornalistas depois de uma visita ao gabinete da oposição no Senado.
Bolsonaro tratou sua inelegibilidade como um caso não consumado, já que ele ainda pode recorrer. Reclamou, ainda, que outras pessoas possam ser candidatas sem nenhum problema e ele, não.
“O mentor de tudo o que há de errado no Brasil, não só no tocante à corrupção, é o Zé Dirceu, e ele está elegível, pode ser candidato”, afirmou o ex-presidente.
Domingo apssado, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que um dos recados que as urnas trouxeram para o país em 2024 é que o campo ideológico da direita não tem dono, mas sim um grande líder.
Para ele, trata-se do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “O PL saiu de patamar de 11º partido mais votado no país para 1º e não foi por acaso. A maior liderança de direita do Brasil é Bolsonaro. Nosso dilema, como espectro ideológico, é a pluralidade de alternativas. A direita não tem dono, tem líderes, e o maior deles é Bolsonaro“, disse em entrevista ao Poder360.
Marinho fazia referência ao aumento de outros partidos de centro-direita nestas eleições. Mas considerou que em todos os quesitos foi o PL que saiu ungido como o partido de direita de fato no país. “Há nitidez ideológica no PL. O eleitor brasileiro busca vínculo com um partido com o viés de direita conservadora. Existem outros partidos de centro-direita que buscam identificação com esse viés mais forte. Mas o PL foi quem conseguiu“, disse.
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