“Não Sei, Só Sei Que Foi Assim”, dirigido pelo coreógrafo e diretor da Garcez Experimental de Dança, Artur Garcez, será apresentado na segunda-feira (14), às 19h30, no Teatro Alberto Maranhão
Publicado 11 de outubro de 2024 às 18:13
No próximo dia 14 de outubro (segunda-feira), às 19h30, o palco do Teatro Alberto Maranhão será tomado pela riqueza cultural nordestina com o espetáculo “Não Sei, Só Sei Que Foi Assim”. Sob a direção do coreógrafo e pesquisador Artur Garcez, a Garcez Experimental de Dança apresenta uma homenagem ao cinquentenário do Movimento Armorial, explorando a fusão entre o popular e o erudito, uma das características marcantes do movimento fundado por Ariano Suassuna.
Inspirado nas obras de Suassuna, o espetáculo traduz em dança o universo fantástico e simbólico presente nos contos, na música e nas tradições populares que o autor valorizou ao longo de sua trajetória. Em cena, os bailarinos conduzirão o público por uma narrativa onde o sagrado e o profano se entrelaçam, e o real e o imaginário se confundem, destacando temas como a identidade nordestina e a resistência cultural do sertão brasileiro.
“A proposta de “Não Sei, Só Sei Que Foi Assim” é oferecer uma releitura poética do legado armorial”, destaca Artur Garcez, diretor da Garcez Experimental de Dança. “Através de movimentos cuidadosamente coreografados, o espetáculo traduz em linguagem contemporânea a força narrativa de Suassuna e a profundidade das histórias populares do sertão, mantendo viva a herança cultural nordestina”.
A noite contará também com apresentações de convidados especiais da COMVIDA, do professor Felipe Sales, e do Projeto Dança Educação Sandálias de Couro, da Escola Municipal Nossa Senhora das Dores, que reforçarão a pluralidade de expressões artísticas e o diálogo entre tradição e modernidade.
Sobre a Garcez Experimental de Dança
Com anos de atuação em Natal, a Garcez Experimental de Dança tem como característica marcante trabalhar com projeções coreográficas baseada nas Danças Populares Brasileiras. Sob direção do bailarino, coreógrafo, pesquisador e professor, Artur Garcez, a GED já participou de grandes eventos e festivais, nacionais e internacionais.
Estas participações renderam várias premiações, como o FAC (edição 2022), Open Dance (edições 2022 e 2023) e o Festival Internacional de Dança de Joinville (edição 2023). Na cidade do interior catarinense, que respira dança e cultura em geral, a GED foi premiada no Festival da Sapatilha, com duo e conjunto, além da categoria 40+.
Em 2023 e 2024, as bailarinas da GED se apresentaram na abertura da ExpoEduc, um dos maiores eventos de educação do Brasil. Este ano, já obteve sete premiações no Fendatal, no gênero Danças Populares Brasileiras, com cinco 1º lugares e dois 2º lugares.
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