O processo de retirada de areia da jazida de Mãe Luíza foi suspenso na última semana, depois que estudo revelou que o material contém uma quantidade significativa de cascalho
Publicado 9 de setembro de 2024 às 16:30
A Prefeitura de Natal anunciou nesta segunda-feira (9) que iniciará a busca por novas jazidas de areia para a obra de engorda da Praia de Ponta Negra. O secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita, assegurou que o projeto não sofrerá atrasos significativos. A decisão vem após a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) identificar que a areia da jazida atual, localizada em Mãe Luíza, não é adequada para o projeto.
O processo de retirada de areia da jazida de Mãe Luíza foi suspenso no início da semana passada, depois que um estudo revelou que o material contém uma quantidade significativa de cascalho, que não é apropriado para a engorda da praia. “A Funpec realizou uma nova coleta que revelou uma presença considerável de cascalho, composto por fragmentos calcários e conchas cristalizadas”, detalhou o secretário Thiago Mesquita.
A jazida, considerada inicialmente adequada, era composta por cerca de 92% de areia fina e grossa. A nova análise gerou incertezas sobre a viabilidade do material, e a Funpec está agora conduzindo estudos adicionais para avaliar se o material é parcialmente ou totalmente inadequado. Este estudo deve levar cerca de 10 dias.
A Prefeitura garante que a obra de engorda não está parada. Outras jazidas foram indicadas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) desde os estudos de impacto ambiental (EIA/RIMA), e uma draga está avaliando a viabilidade dessas alternativas.
O secretário ressaltou que o contrato da obra está em execução e os equipamentos necessários estão prontos para uso assim que for confirmada a viabilidade de uma nova jazida. A conclusão da engorda da Praia de Ponta Negra está prevista para o final de 2024. “A empresa responsável pela jazida foi notificada. Eles também foram surpreendidos pela situação e estão à disposição para colaborar no que for necessário. Não há problemas com os equipamentos ou a draga, que estão operacionais e prontos para seguir com a obra”, concluiu.
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