Segundo as investigações, o grupo sob suspeita aliciava mulheres principalmente nos Estados de Mato Grosso, Minas, Goiás e Santa Catarina. Foto: PF

Segundo as investigações, o grupo sob suspeita aliciava mulheres principalmente nos Estados de Mato Grosso, Minas, Goiás e Santa Catarina. Foto: PF

Cotidiano

Investigação PF desmonta esquema que aliciava mulheres para prostituição na Europa

A quadrilha, baseada em Uberlândia, Minas, aliciava mulheres com a promessa de emprego em países europeus. Quando chegavam ao destino, seus documentos eram confiscados e elas eram anunciadas em sites de prostituição.

por: NOVO Notícias

Publicado 20 de agosto de 2024 às 15:01

Segundo as investigações, o grupo sob suspeita aliciava mulheres principalmente nos Estados de Mato Grosso, Minas, Goiás e Santa Catarina. Foto: PF

Segundo as investigações, o grupo sob suspeita aliciava mulheres principalmente nos Estados de Mato Grosso, Minas, Goiás e Santa Catarina. Foto: PF

A Polícia Federal abriu nesta terça-feira (20) a Operação Perfídia contra o tráfico de mulheres para exploração sexual na Europa. A quadrilha, baseada em Uberlândia, Minas, aliciava mulheres com a promessa de emprego em países europeus. Quando chegavam ao destino, seus documentos eram confiscados e elas eram anunciadas em sites de prostituição.

Agentes federais foram às ruas para cumprir duas ordens de prisão – uma em Uberlândia e outra no Rio de Janeiro – e vasculhar três endereços em Uberlândia e um em Várzea Grande, Mato Grosso. As ordens foram expedidas pela 7ª Vara Criminal Federal de Mato Grosso.

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Segundo as investigações, o grupo sob suspeita aliciava mulheres principalmente nos Estados de Mato Grosso, Minas, Goiás e Santa Catarina. As vítimas, em geral, estavam em situação de vulnerabilidade, informou a PF. Quando elas chegavam na Europa, motoristas as levavam a “apartamentos onde ficavam amontoadas com outras mulheres”, diz a investigação. Seus documentos eram retidos e elas eram forçadas a se prostituir.

Segundo a PF, a quadrilha ficava com 60% do dinheiro arrecadado por meio de encontros realizados pelas vítimas. Também cobravam das mulheres “despesas que se tornavam impagáveis”. Os investigados “anunciavam” as moças em sites de prostituição europeus.

A PF suspeita que a organização criminosa tenha recrutado mais vítimas. A corporação faz um alerta para “pessoas que tenham recebido uma oferta de salário para realizar o mesmo trabalho em outro lugar, que podem estar sendo vítimas de tráfico para fins de exploração sexual”. As denúncias podem ser feitas pelo Disque 100.

 

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