Rayssa Leal concorre na categoria "Melhor Atleta de Ação" - Foto: Paulo Macedo/Divulgação/SLS/

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Esporte Rayssa Leal faz pressão para a mãe acompanhá-la na Vila Olímpica

Comitê Olímpico Internacional (COI) não quer emitir da credencial para Lilian Mendes, mãe de Rayssa, alegando que atletas com 16 anos ou mais não têm direito a acompanhantes

por: NOVO Notícias

Publicado 20 de julho de 2024 às 23:29

Rayssa Leal concorre na categoria “Melhor Atleta de Ação” – Foto: Paulo Macedo/Divulgação/SLS/

Faltando menos de dez dias para o início da Olimpíada de Paris 2024, a skatista brasileira Rayssa Leal se vê no centro de uma controvérsia envolvendo a presença de sua mãe, Lilian Mendes, na Vila Olímpica. A situação ganhou destaque após uma declaração de Tatiana Braga, CEO da TB Sports, agência que cuida da carreira de Rayssa.

Segundo Braga, o Comitê Olímpico Internacional (COI) está impedindo a emissão da credencial para Lilian, alegando que atletas com 16 anos ou mais não têm direito a acompanhantes. Em contraste, durante os Jogos de Tóquio 2021, Rayssa, com apenas 13 anos, teve a companhia de sua mãe ao longo da competição.

Atualmente, o COI argumenta que Rayssa deve seguir as mesmas regras dos demais atletas e permanecer sozinha na Vila Olímpica. Em resposta, o estafe da skatista está tentando negociar com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) para que todos os atletas menores de idade tenham o direito de ter um acompanhante. O COB, por sua vez, propôs que Rayssa seja acompanhada por representantes do Comitê, como foi feito nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023.

Enquanto isso, Rayssa recebeu apenas uma credencial, a qual será compartilhada entre seu irmão e treinador, Felipe Gustavo, e um fisioterapeuta particular. A situação é ainda mais complexa devido à tensão entre o COB e a Confederação Brasileira de Skate (CBSk), o que tem dificultado um acordo em favor da skatista.

Tatiana Braga também revelou que, durante o Pan-Americano de 2023, Rayssa ligou chorando para sua mãe, expressando a falta que Lilian fazia enquanto treinava. Segundo Braga, a presença da mãe é um desejo profundo da atleta e não se deve apenas ao momento de fragilidade, mas sim ao vínculo constante entre mãe e filha.

A possibilidade de Rayssa não se hospedar na Vila Olímpica foi descartada, pois a logística para transporte e rotina da atleta seria comprometida, com acesso às pistas de treino e competição restrito aos ônibus que partem da Vila.

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