O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintro) aprovou nesta terça-feira (28), em assembleia, o indicativo de greve para o transporte público de Natal. A data para a paralisação ainda não foi definida pelos representantes da entidade sindical. Os rodoviários cobram reajuste salarial e melhorias no plano de saúde da categoria.
Uma nova rodada de negociações entre o Sintro e o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Natal (Seturn), está agendada para a próxima quarta-feira (29).
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Com o indicativo de greve seja mantido, o Sintro deve publicar a definição em edital público e, com isso, após 72 horas, a entidade pode deflagrar a paralisação.
Durante a manhã, os trabalhadores se reuniram e decidiram pela greve, mas não realizaram a paralisação imediatamente. Às 16 horas, uma nova assembleia será realizada para ratificar a decisão, seguida por uma reunião da direção do sindicato para discutir os próximos passos.
A categoria reivindica um reajuste salarial de 8,3%, um melhorias no plano de saúde. As demandas foram apresentadas na última reunião com as empresas de ônibus, que ocorreu no Ministério Público do Trabalho na sexta-feira (24). No entanto, não houve acordo entre as partes.
“O indicativo de greve na nossa cidade foi decidido. Teremos uma nova rodada de negociação amanhã, e a partir daí a direção do sindicato definirá um calendário de lutas”, disse Carlos Silvestre, representante do Sintro.
Os empresários defendem que a Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte Urbano (STTU) recalcule a tarifa para cobrir o déficit atual. Segundo o Seturn, há um déficit de R$ 0,45 por passageiro, uma vez que a tarifa atual é de R$ 4,50, enquanto o valor técnico da tarifa é de R$ 4,95.
A secretária de Mobilidade Urbana, Daliana Bandeira, descartou mudanças nos preços de transporte. “A tarifa foi calculada em novembro do ano passado. Eles [empresas] estão negociando o reajuste salarial da categoria e terão uma reunião com o sindicato dos trabalhadores do transporte para tratar das preocupações relacionadas ao reajuste salarial”, disse ela, na última sexta-feira.
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