Cotidiano

Rendimento médio do brasileiro tem alta de 11,5% em 2023, diz IBGE

Rendimento médio dos brasileiros cresceu 11,5% e atingiu o recorde de R$ 1.848 por pessoa da família por mês

por: NOVO Notícias

Publicado 19 de abril de 2024 às 13:03

Dinheiro – Foto: Sandro Menezes

O rendimento médio dos brasileiros cresceu 11,5% e atingiu o recorde de R$ 1.848 por pessoa da família por mês, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19).

O valor considera não só os ganhos do trabalho, mas também outras fontes de renda como programas sociais, aposentadorias, aluguel, etc. O recorde anterior era 2019, último ano antes da pandemia de Covid-19, segundo o IBGE.

Essa superação dos níveis pré-pandemia, no mercado de trabalho, ocorreu em meio a um forte ganho de renda sobretudo no topo da pirâmide. A alta de 10,4% no rendimento de todos os trabalhos dos mais ricos – e, portanto, que tendem a ter maior qualificação e escolaridade – em 2023 ante 2022 também foi, na prática, apenas um movimento de recuperação.

O grupo dos 1% mais ricos do Brasil tem um rendimento médio mensal 39,2 vezes maior do que os 40% com os menores rendimentos.
Em 2023, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita dos mais ricos atingiu R$ 20.664, representando um aumento de 13,2% em relação a 2022, quando o valor era de R$ 18.257. Por outro lado, o rendimento médio mensal dos 40% mais pobres foi de apenas R$ 527 no último ano, o que corresponde a um aumento de 12,6% em relação ao valor de R$ 468 registrado em 2022.
O rendimento médio dos brasileiros cresceu 11,5% e alcançou um recorde de R$ 1.848 por pessoa por mês, contando todas as fontes de renda, incluindo trabalho, programas sociais e outras. Esse aumento sinaliza uma recuperação dos níveis de rendimento pré-pandemia de Covid-19
A pesquisa também destacou que o rendimento médio do trabalho dos 10% mais ricos ficou em R$ 12.163 por pessoa da família ao mês em 2023, apenas 0,6% abaixo do registrado em 2019. Apesar da crise sanitária ter impactado inicialmente esses ganhos, eles mostraram recuperação no último ano.

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