Um bebê deu entrada em um hospital de Arez, cidade da região do Litoral Sul do RN, na madrugada segunda-feira (8). Apresentando sinais de violência, a criança alertou os profissionais, que chamaram a polícia por volta de 1h40: o Pelotão da Polícia Militar (PM), que atendeu o caso, suspeita que o pai tenha sido o agressor. Inicialmente preso, o pai foi solto após audiência de custódia.
Ainda, conforme as informações dos profissionais de segurança, o hospital informou que o bebê tinha marcas visíveis de violência. Chegando no local do atendimento, os policiais notaram também que a mãe da criança também tinha escoriações no rosto.
Dessa forma, a polícia tentou falar com a mãe para entender mais do caso, mas os machucados dificultaram o atendimento da PM. Além disso, a dona da casa, que também é amiga da vítima, disse que havia acontecido uma briga entre os pais. Segundo ela, a confusão teria acontecido às 23h, num dos quartos do local.
A filha da testemunha também disse que o bebê estava vermelho no momento que notaram o conflito, com sangue escorrendo pelo nariz, já que conseguiu ver a criança violentada pela janela do quarto. Por isso, os vizinhos foram tentar socorrer o bebê.
Quando o bebê chega morto ao hospital, os profissionais da unidade de saúde notaram que havia marcas tanto no rosto como nas costas, devido aos golpes que atingiram tanto a mãe como o bebê.
Tanto a mãe como o bebê morto foram conduzidos para a delegacia de plantão. Ainda, o corpo da criança seguiu para Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), conforme informações da PM.
A Polícia Civil está apurando o caso: “as diligências começaram ontem e ainda vão continuar durante a semana para apurar o ocorrido”. Dessa forma, a continuidade das investigações depende do laudo do Itep e da coleta de informações de outras testemunhas.
A soltura do pai, suspeito de agredir a mãe e o filho em Arez, aconteceu logo após a prisão em flagrante. No entanto, segundo informações do Tribunal de Justiça (TJ), a audiência só concedeu a ele liberdade provisória.
Portanto, ele deve seguir medidas cautelares, como permanecer em Arez durante o primeiro mês de investigação, além de não reincidir em alguma situação do mesmo tipo. O TJ informa também que o pai deve comparecer aos atos do processo.
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