Os casos de dengue no RN tiveram crescimento de 25,1% quando comparadas as três primeiras semanas de 2023 e 2024. Ano passado, o período registrou 278 casos. Este ano já são 348 ocorrências da doença, 70 a mais que em 2023. As informações são do Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde.
Ao contrário do que informou o Ministério da Saúde pela manhã, não há nenhum óbito no Rio Grande do Norte causado pela dengue. No Brasil, ao todo foram registrados, nas três primeiras semanas de 2024, 12 mortes por dengue e 120.874 casos prováveis da doença. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 26 óbitos e 44.753 casos prováveis.
Nacionalmente, os casos de dengue em 2024 cresceram 170,09% no comparativo entre 2023 e 2024. Ao todo, neste início de ano já foram registrados 76.121 casos a mais que no mesmo período do ano passado.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25) pelo Ministério da Saúde. Há ainda 85 óbitos em investigação. “Vivemos um momento de grande preocupação em relação à dengue”, avaliou a ministra Nísia Trindade. A pasta confirmou que os quatro sorotipos da dengue circulam no país atualmente – inclusive o sorotipo 3, que não circulava de forma epidêmica no Brasil há mais de 15 anos. O sorotipo 1 é classificado atualmente como predominante.
“Temos a circulação dos quatro sorotipos ao mesmo tempo no país. Realmente é bastante preocupante”, reforçou a diretora do departamento de Doenças Transmissíveis do ministério, Alda Cruz.
Dados do Informe Semanal das Arboviroses Urbanas mostram ainda que o país registrou, nas três primeiras semanas de 2024, 7.063 casos de chikungunya, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
O coeficiente de incidência é de 3,5 casos para cada grupo de 100 mil habitantes – uma redução de 34,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi confirmada uma morte pela doença e oito estão em investigação.
Já os dados de zika divulgados pela pasta são referentes ao segundo semestre de 2023, quando a doença registrou 1.954 casos prováveis, sendo 116 casos em gestantes. Não houve nenhum óbito e a taxa de incidência ficou em 1 caso para cada grupo de 100 mil habitantes. O vírus, igualmente transmitido pelo Aedes aegypti, está associado a complicações neurológicas como microcefalia congênita e síndrome de Guillain-Barré.
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (Seap-RN)
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