O traficante Fernandinho Beira-Mar foi transferido do presídio federal de Campo Grande (MS) para o de Mossoró. Simultaneamente, Marcinho VP foi encaminhado para o presídio de Campo Grande, na capital sul-mato-grossense. A movimentação faz parte de um rodízio comum entre os líderes dessas organizações, considerado uma medida de segurança.
A operação de transferência, conduzida pela Polícia Penal Federal (PPF), envolveu não apenas Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP, mas também outros nove detentos, que trocaram de presídios federais em diferentes regiões do Brasil. A operação de segurança reuniu quase 100 policiais penais federais.
Todos os presos transferidos são da mesma facção criminosa. A operação tem como objetivo desmobilizar a organização através do rodízio, que é uma estratégia de inteligência penitenciária entre presos de penitenciárias federais.
No caso de Beira-Mar , ele já cumpriu 25 anos de um total de 300 anos de prisão a que foi condenado. O traficante, preso desde 2001, acumula penas que somam quase 320 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídios.
O rodízio de líderes de facções criminosas em presídios federais visa dificultar possíveis estratégias de ataque ou fuga, contribuindo para a manutenção da segurança nas unidades prisionais. As transferências foram elaboradas aos mínimos detalhes pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
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