A coleta do censo demográfico terminou ano passado, mas os entrevistadores do IBGE continuam trabalhando em outras pesquisas, como a Pnad contínua – que reúne indicadores sobre o mercado de trabalho e envolve cerca de dois mil agentes em visitas domiciliares trimestrais em todo o país. Ocorre que, além das dificuldades para serem atendidos, os agentes de pesquisa sofrem com a disseminação de fake news em relação ao trabalho desenvolvido. Foi o que aconteceu na última semana, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Imagens do circuito de segurança de um condomínio localizado no bairro de Petrópolis foram espalhadas em grupos de Whatsapp da região metropolitana, com o rosto do agente de pesquisa José Nilton Rodrigues Pereira, afirmando que o mesmo era “alguém que estava tentando invadir condomínios se passando por funcionário do IBGE”.
Para o chefe da Seção de Disseminação de Informações da Superintendência Estadual do IBGE no RN (SDI), Nicolas Raphael Penna, levando em consideração a rapidez de comunicação gerada pelo avanço da tecnologia, essas mentiras se espalham com ainda mais facilidade. Foi assim, aliás, que a Superintendência local do IBGE tomou conhecimento do ocorrido, uma vez que a imagem com a fake news correu vários grupos, chegando ao do condomínio do próprio supervisor da PNAD, Carlos Alberto Pinheiro Fonte. “Por volta das 14h de ontem fui surpreendido com a imagem do nosso colaborador envolvido em uma fake news e ao entrar em contato com o mesmo, fiquei sabendo que ele também havia visto sua própria foto nos grupos em que participa”, relatou Carlos Alberto. Segundo amigos e familiares do agente que sofreu a calúnia, que consiste em culpar falsamente a autoria de um crime, a imagem já está correndo há pelo menos uma semana pelos grupos de whatsapp da cidade. A vítima registrou um boletim de ocorrência (BO) e aguarda desdobramentos do ocorrido.
A superintendente estadual em exercício do IBGE, Iara Brena da Ponte Feijão explica que a instituição realiza constantemente ações de aproximação com condomínios, por meio dos seus síndicos e administradores, objetivando sensibilizar a população para que receba o Agente de Pesquisa e Mapeamento (APM), bem como explicando dispositivos de segurança contra fraudes. Iara ressalta ainda que a identificação do trabalhador do IBGE pode ser verificada de forma segura. “Todo APM possuirá um crachá de identificação. Nesse crachá estarão visíveis: a foto, o nome, o número da identidade e a matrícula do agente. Os canais de atendimento para o cidadão conferir a identidade do agente são o www.respondendo.ibge.gov.br ou pelo 0800 721 8181.
O IBGE é o órgão oficial de pesquisas do país. Ele é responsável por muitas pesquisas que permitem caracterizar a situação da população brasileira e que revelam dados sobre emprego/ desemprego, renda, escolaridade, inflação entre outros dados que guiam toda a política pública do país. “Esclarecer e desfazer mitos a respeito de como o IBGE trabalha para garantir a transparência durante o período em que os nossos agentes de pesquisa estão nas ruas é muito importante, especialmente para garantir a segurança desses trabalhadores”, conclui Nicolas Raphael Penna, chefe da SDI.
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