Esporte

Promessa do futebol feminino potiguar é destaque nos gramados do Brasil

Atacante potiguar Priscila Silva, de 18 anos, é um dos destaques do Inter/RS e um dos pilares da seleção brasileira feminina sub-20

por: NOVO Notícias

Publicado 4 de setembro de 2023 às 16:00

Promessa futebol feminino potiguar

Natural de São Gonçalo do Amarante, a potiguar Priscila Silva é promessa do futebol feminino, e, participou do Mundial Sub-20 – Foto: Lucas Bubols/La Garra Lab

Uma futura estrela e promessa do futebol feminino potiguar está brilhando nos gramados do Brasil. Com apenas 18 anos, a atacante Priscila Silva, que atua no Internacional/RS, foi recentemente convocada para integrar a seleção brasileira feminina sub-20. De São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Natal, Priscila iniciou sua jornada esportiva muito cedo. Ela mesma relata ao NOVO Notícias que a a paixão pelo futebol foi despertada pelos jogos que o seu pai disputava, e aos poucos, ela mesma foi se envolvendo cada vez mais com o esporte. Suas primeiras partidas foram nos campos do bairro e nas quadras próximas de sua casa, onde morava. Aos oito anos, ela começou a jogar informalmente com meninos do bairro, o que a ajudou a desenvolver suas habilidades.

Com o tempo, surgiu a oportunidade de fazer parte de uma equipe feminina na região, o que marcou o início oficial de sua jornada esportiva. Priscila logo chamou a atenção com seu talento. Foi nesse contexto que ela ingressou no Fênix, uma equipe de futsal de São Gonçalo. Mais tarde, ela também se destacou no futsal, jogando pelo colégio Expansivo, em Natal, onde ganhou uma bolsa de estudos e aprimorou a técnica.

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No entanto, o sonho de Priscila era ainda mais ambicioso. Ela desejava jogar futebol de campo e, depois de uma experiência positiva em um projeto social chamado Dez da Bola, decidiu que era hora de focar exclusivamente nesse esporte. O talento a levou a fazer testes em times como Ferroviária (SP) e Internacional. Após um breve período de avaliação, ela recebeu a notícia de que havia sido aprovada no clube gaúcho, abrindo as portas para sua carreira no futebol profissional.

“O Internacional foi o primeiro clube que abriu as portas para mim. Eu comecei na base e não durou muito tempo, já subi para o profissional. Já joguei o gaúcho, fui artilheira da equipe e, no ano seguinte, assinei para o profissional. E agora estou no último ano aqui no Inter, de contrato, no caso”, destaca a atacante.

No Internacional, Priscila não apenas alcançou a equipe principal em um curto espaço de tempo, mas também se tornou artilheira e conquistou seu espaço como uma jogadora promissora. Sua ascensão continuou com a convocação para a seleção brasileira sub-20 e sua participação no Mundial Sub-20 em agosto do ano passado, com a conquista do terceiro lugar na competição.

Em meio a essa jornada de sucesso, Priscila enfrenta um desafio pessoal: a distância de sua família. Morando longe de casa, ela lida com a saudade e a falta da companhia familiar. No entanto, o apoio da sua família tem sido essencial para sua determinação em seguir em frente e conquistar seus objetivos.

“Eu sempre falo que não é só por mim, é por eles também. Eu batalho pelo meu sonho, mas também corro atrás de dar uma vida melhor para minha família e sempre tive o apoio deles, isso foi essencial para mim. Eles sempre estavam ali me apoiando, me incentivando, e eles me deram essa força para poder continuar, em meio de turbilhões de saudades, de não ter a companhia ali da família pra dar uma força a mais”, relata a atleta potiguar.

Com um futuro promissor à sua frente, Priscila tem ambições claras. Além de evoluir como atleta, ela busca se desenvolver como pessoa dentro e fora de campo. Seu objetivo é continuar aprimorando a técnica e representar o Brasil em competições internacionais.

“Eu pretendo evoluir como atleta, né? Principalmente como pessoa também fora de campo. Venho trabalhando bastante para chegar o mais longe possível. Após isso, espero ser titular na Seleção Brasileira adulta, quem sabe?! Também quero conseguir jogar fora daqui a uns anos e ir melhorando a cada dia, né? Se a gente está jogando em alto nível, as oportunidades aparecem”, finaliza Priscila.

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